Torna-te quem tu és? Cultura inclusiva e a permissão para pensar, sentir e agir na Vontade da própria Potência
Na família, na escola, com os amigos e também no trabalho, nos deparamos com normas, regras e enquadramentos apontando como devemos ser e estar no mundo.
Podemos desempenhar nosso EU de acordo com estas convenções uma vida inteira sem questioná-las, e isso talvez tenha acontecido com nossos pais e demais ancestrais. Porém hoje, os movimentos identitários furaram as bolhas dos padrões sociais, fazendo com que ouvíssemos que há outras formas de ser humano nesta época, para além dos modelos pouco inclusivos.
Torna-te quem tu és, nos provocou Nietzsche. Mas isso é possível? Quando, como e onde podemos viver nossa Vontade de Potência. Os espaços e as relações sociais estão preparados para acolherem e respeitarem pessoas reais?
E é neste sentido que a cultura inclusiva desponta como uma importante via para que possamos nos apossar e orgulhar dos nossos desejos, e criarmos condições para nos tornarmos quem somos, enquanto vivemos o processo do nosso desejo, o DEVIR deleuziano.
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